sábado, 20 de fevereiro de 2010

J'veux ton Amour




“Ooooh, oooh, oooh, oooh, caught in a bad romance.”


Sobre o amor, apenas uma certeza: A incerteza. Posso estar sendo um pouco problemático demais, porém, meu senso crítico me obriga a dizer isso. Nem sempre o coração merece estar acima da razão. Mas, na maioria do caso, ironicamente está.

Não há nada mais belo no mundo. Nenhuma das oito maravilhas tem a mística exuberante que envolve o ato de dois corpos ocuparem – e muito bem, por sinal – um único lugar. O amor está acima de tudo o que é real e humano. O amor é tão simples e tão singelo que nós, energúmenos, conseguimos estragá-lo completamente, fazendo com que o mesmo se torne uma arma fatal contra nossos próprios corações.

Uns preferem a cautela, outros não sabem como fazê-lo. Mas amar é o dom mais maravilhoso que Aquele que nos criou poderia conceder. Amar é sentir-se bem ao lado daquela que (acreditamos) usufruir do mesmo sentimento, encontrar a paz olhando nosso próprio reflexo nos olhos da mulher amada, sentir um conforto único e singular ao deitarmos sob o colo e receber um delicioso cafuné, deliciar-se com os beijos mais calorosos e apaixonantes de todo o universo, compartilhar na cama uma voracidade delirante. Amar não se resume e não se explica.

Os erros são esquecidos e deixados de lado. O amor é como uma rosa, e também tem seus espinhos. Pode ser hostil, pode dar felicidade e, ao mesmo tempo, sofrimento. A complexidade de seus atos é de difícil compreensão para a mente, principalmente para aqueles que amam ou que já amaram. Que atire a primeira pedra quem já soube prever as peripécias do amor.

Mesmo com tantos “X” e “Y”, a fórmula do amor é única e indescritível. Confesso-me como um dos maiores adoradores e, como qualquer ser humano, não fico de fora. Amo, e amo sem limites. Amo porque fui alvo do amor. Ele me acertou, e agora, sou uma vítima de suas maravilhas. Sou um apaixonado assumido. E estou ciente de todas os empecilhos que isso pode me trazer. I’m ready!


“J'veux ton amour,
I don't wanna be friends.”


Uh lalá!

Um comentário:

  1. uh lalá! HAHAHAHA adorei.
    mas é realmente assim, o amor é algo tão puro que dar-lhe cérebro é entristecê-lo. Uns 'amam' por dinheiro, outros por status. Se tivéssemos de enumerar os que amam por amar, que não sabem ao certo como o fazem, restariam poucos. e tenho a pretensão de incluir-me nesse seleto grupo. texto lindo, parabéns *--*

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