domingo, 25 de julho de 2010

I. Conto da Estrela

Eu lhe ofereço esta última dança
A triste canção que não tem fim
Talvez seja o som da morte
Bem, não importa, tanta faz, enfim

Eu queria ser aquilo que eu nunca fui
Queria mudar o que não posso
A estrela da manhã brilha sem luz
Sinta a dor furar a carne, rasgar a alma

Balada do desespero
O sofrimento é livre
Queria ser aquilo que nunca fui
Eu só queria tirar isso de mim

Então reze para o vazio
Agora é tarde, Ele descansa
Sinta a dor rasgar a carne, destroçar a alma
Sinta o brio sem luz da estrela da manhã.

Um comentário:

  1. Não é a primeira vez que vejo seus poemas, a primeira foi há algum tempo, mas enfim. Você trabalha bem com as estrofes e as rimas saem naturalmente em alguns trechos, dando uma sonoridade legal aos versos. É bonita a forma como você retrata a tristeza, a frustração também. Você tem talento pra isso, Jeff <3

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